domingo, 18 de março de 2007

Mudar, Mutar, MUTANTES!!!!!!






O QUE UM SHOW PODE FAZER COM SUA CABEÇA


Estive hoje (17/03/2007) no Curitiba Master Hall, presenciando um momento único de algo que nasceu antes mesmo de mim mesma...

Um som inenarrável, um som impecável com energia única...

As marcas indeléveis e inefáveis que as vozes mescladas de Zelia Duncan, Sergio Dias e Arnaldo Batista, contando com dois backing vocals extraordinários, além de um "prata da casa" chamado Henrique Peters, que toca teclados divinamente e possui uma das vozes mais raras que eu já pude testemunhar de ouvir, não apenas dessa vez, mas de outros shows em que fez participações especialíssimas, pena eu não ser uma fã de carteirinha para poder enaltecer o restante da banda - "O" guitarrista, "O" baixista, "A" percurssionista (acho que é Simone Soul), que alma retumbante e sonora, além de Dinho, "O" baterista.


Presenciar o público curitibano solicitando não apenas um bis, mais muito mais do que isso, e não havia o refrão singelo de pedir "mais um" ou "Porque parou? Parou, porquê?", houve um sonoro pedido de retorno ao palco, feito sob uma única palavra:



"MUTANTES"





As faces iluminadas dos artistas, a surpresa estampada na recepção calorosa de um público chamado "frio e crítico", deve ter sido enaltecedora e por demais aprazível para essas estrelas que sabem a importância da palavra "respeito", respeito ao ser humano, respeito ao público, respeito à arte e principalmente o respeito a si mesmos e ao conhecimento indômito da virtude que se orienta na alegria espontânea de se doar à magia do palco, e receber em troca efusivos aplausos, mesclado a um coro solene de gritar seu nome mutável.

Transformação feita de um deleite único, pois mutar, é buscar um avanço, é ser parte de um avanço, é não temer um abismo, é saltar no vazio sem se preocupar se chegará ao solo planando como uma pluma ou se descerá veloz como um projétil lançado.
Enfim, Mutar é sempre a forma abstrata de buscar a essência humana da felicidade pura e plena.
Pois, quando nos permitimos entrar em uma pupa, virarmos uma crisálida, aí sim, podemos dizer que estamos prontos para voar e nos permitirmos ser tão somente felizes.
Isso é ser MUTANTE....
bjs. Cris
(autoria: Cristiane Schilipack)

segunda-feira, 5 de março de 2007

AS QUATRO VELAS






Encontrei esse texto no blog kantinho nosso, e o achei muito interessante, por ser uma delicada metáfora de como a amizade é importante, pois para mim, ela é o fruto da esperança.

A esperança de crermos em nós mesmos e de nos sentirmos parte de algo maior, bjs. a todos



As quatro velas

Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente era tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo entre elas... .



A primeira disse:

- Eu sou a Paz e, apesar da minha luz, as pessoas não conseguem manter-me acesa. Em seguida, a sua chama, devagarinho, se apagou totalmente.



A segunda disse:

- Eu me chamo Fé! Infelizmente, sou supérflua para as pessoas. Elas não querem saber de Deus. Por isso, não faz sentido continuar queimando. Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente sobre ela e a chama se apagou.


Baixinho e triste, a terceira vela se manifestou:

- Eu sou a Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, porque só conseguem enxergar elas mesmas. Elas esquecem até daqueles que estão à sua volta. E também se apagou.

De repente, chegou uma criança e viu as três velas apagadas.

- O que é isso? Vocês devem ficar acesas e queimar até o fim.

Então, a quarta vela falou:

- Não temas, criança! Enquanto eu estiver acesa, sempre poderemos acender as outras três. A criança pegou, então, a vela da Esperança e acendeu novamente as que estavam apagadas.


(A.D.)