De Que Me Valem
De que me valem?
Os melhores lugares
Bares e restaurantes
Se por onde eu ando
Eu olho e em nenhum
Momento observo ou
Encontro teu olhar
Tudo é distante
É inócuo
Minha visão turva
Diante as lágrimas
Silenciosas que teimam
Os melhores lugares
Bares e restaurantes
Se por onde eu ando
Eu olho e em nenhum
Momento observo ou
Encontro teu olhar
Tudo é distante
É inócuo
Minha visão turva
Diante as lágrimas
Silenciosas que teimam
Rolar por minha face
Não há delírio
Nem tampouco desespero
Há só o vazio
Não há o sentido, a razão
Ou a lógica de pensamento
Não há sintomas de renhido
Apenas não existe cor ou tom
Tudo é negro e obscuro
O abismo então se aproxima
E eu o observo se avolumar,
Se agigantar ao meu redor
De minha parte não há temor
Ou desesperança
Existe o cansaço
Então o observo serena
Se aproximando
Inexoravelmente cerceando
Meu viver e existir
É como um fato que o destino
Ao menos o meu,
Sempre será engolido pelo Nada.
Morrer?
Morrer é apenas a passagem
Para o desconhecido
Mas, a dor...
Essa se torna companheira
Inexorável e eterna.
Deixa marcas indeléveis
E faz com que cada dia
Seja tão somente
Um dia
E a solitude clamante
Se faz presente como
Um ferro em brasa
Por sobre minha pele e alma
As cicatrizes invisíveis
São eternas e sem rosto
São profundas e indeléveis
Tudo ao meu redor
Se resume em solidão e dor
Em responsabilidades e em
Um caminhar feito
De espinhos e sangue
Mas tudo seria tão
Mais simples e melhor
Senão houvesse a dor.
Não há delírio
Nem tampouco desespero
Há só o vazio
Não há o sentido, a razão
Ou a lógica de pensamento
Não há sintomas de renhido
Apenas não existe cor ou tom
Tudo é negro e obscuro
O abismo então se aproxima
E eu o observo se avolumar,
Se agigantar ao meu redor
De minha parte não há temor
Ou desesperança
Existe o cansaço
Então o observo serena
Se aproximando
Inexoravelmente cerceando
Meu viver e existir
É como um fato que o destino
Ao menos o meu,
Sempre será engolido pelo Nada.
Morrer?
Morrer é apenas a passagem
Para o desconhecido
Mas, a dor...
Essa se torna companheira
Inexorável e eterna.
Deixa marcas indeléveis
E faz com que cada dia
Seja tão somente
Um dia
E a solitude clamante
Se faz presente como
Um ferro em brasa
Por sobre minha pele e alma
As cicatrizes invisíveis
São eternas e sem rosto
São profundas e indeléveis
Tudo ao meu redor
Se resume em solidão e dor
Em responsabilidades e em
Um caminhar feito
De espinhos e sangue
Mas tudo seria tão
Mais simples e melhor
Senão houvesse a dor.
Autoria: Cristiane Schilipack
Poesia criada em 22/04/2007
simplesmente para F. V. D. B.
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